Alimentação escolar e criação de auxílio para pessoas em vulnerabilidade, são temas debatidos na plenária desta terça-feira (13)

A Casa Jornalista José Carlos Florêncio realizou, na tarde desta terça-feira (13), mais uma sessão plenária virtual. Foram votadas 68 proposituras, entre indicações, requerimentos e projetos de lei. Além disso, também foram apresentadas 61 proposituras.

Cabo Cardoso (PP) cobrou diversas ações da Prefeitura de Caruaru, em temas relacionados à educação, saúde e segurança. “A prefeitura demitiu funcionários da educação e eles continuam sem receber o salário de janeiro e um terço das férias correspondentes ao ano de 2020. Muitos desses ex-funcionários constam como contratados, o que prejudica a entrada em benefícios como o Auxilio Emergencial. Além disso, o Cartão Alimentação dos estudantes não é reabastecido desde o dia 12 de março. Nos hospitais, faltam médicos e enfermeiros. Na segurança, os profissionais estão desmotivados, porque o plano de cargos e carreiras foi aprovado a dois anos, mas não está sendo cumprido pela prefeitura e também estão sem a carteira de identificação”, criticou.

Em defesa ao Poder Executivo, Jorge Quintino (PTB) justificou que o atraso no pagamento ao Cartão Alimentação se deu em virtude dos entraves burocráticos no período de transição da nova fornecedora.

Carlinhos da Ceaca (MDB) lamentou a maneira como parte da população, não vem seguindo os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19. “Sugiro a Comissão da Saúde realizar uma visita à Via Parque. Muitas pessoas não estão usando máscara e respeitando o distanciamento social nesses espaços. A sensação é que a população não tem a dimensão da situação que o país está vivenciando”, dissertou.

Mano do Som (DEM), Filipe José (PTB) e Izaac da Saúde (Cidadania) endossaram a propositura. “Está havendo uma aglomeração muito grande, sobretudo do Grande Hotel até a ponte que liga o Bairro Boa Vista I”, acrescentou Izaac da Saúde.

Mery da Saúde (PSD) solicitou que se estude a possibilidade da criação de um Auxílio Emergencial para as pessoas em vulnerabilidade social, enquanto durar a pandemia da Covid-19. “A pandemia ainda assola a vida do mundo todo, em especial do povo brasileiro. Caruaru, recentemente, bateu a marca de 500 mortos pelo vírus. Além de tudo, o vírus trouxe vários problemas financeiros e mostrou como nosso país é desigual”, explanou.

Mano do Som (MDB) reivindicou a conclusão de obras pertencentes ao Governo do Estado, como o Hospital da Mulher e o Instituto de Medicina Legal (IML). “O hospital da mulher teve suas obras iniciadas em 2012, com a previsão de entrega em 2014. Desde então, já são nove anos que não temos previsão de quando as atividades desta unidade serão iniciadas, em um espaço que poderia salvar várias vidas”, lamentou.