Audiência Pública discute políticas públicas para os residenciais do município

por liviafportela — publicado 09/08/2021 07h55, última modificação 11/10/2024 08h26
Colaboradores: Dyego Mendes
Segurança pública, saúde, infraestrutura, abastecimento de água foram algumas das pautas levantadas pelos moradores dos residenciais
Audiência Pública discute políticas públicas para os residenciais do município

Foto: Vladimir Barreto

Moradores dos residenciais Luiz Bezerra Torres, Alto do Moura e Jardins participaram da audiência pública na sexta-feira (06). Além deles também participaram o deputado estadual Tony Gel (MDB), o vereador Carlinhos da Ceaca (MDB), Irmão Ronaldo (PROS), secretários, representantes das construtoras e da gestão condominial dos residenciais. 

A propositura da audiência foi da vereadora Perpétua Dantas (PSDB). O representante do residencial Alto do Moura, Francisco de Assis, falou sobre a precarização da saúde no local. O espaço onde deveria ter sido construída uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de acordo com Assis, serve como depósito de lixo e abrigo para parques de diversão. O local onde ocorrem provisoriamente os atendimentos, afirmou o morador, não comporta o fluxo de pessoas. “Os pacientes ficam aguardando atendimento debaixo de chuva e sol”, ressaltou Francisco. 

A representante do Residencial Luiz Bezerra Torres, Aliane Cristina, destacou que o local opera com equipes de saúde reduzidas, os agentes de saúde são poucos e não conseguem atender toda a população, além disso, o abastecimento de água é precário. Aliane e Francisco ainda falaram sobre os vazamentos de água recorrentes nos conjuntos habitacionais. 

O gerente regional da Compesa, Denis Mendes, comunicou que têm sido feitas ações que visam solucionar os problemas nos residenciais. Mendes também frisou que muitas vezes os moradores não procuram a companhia, mas a TV e o rádio. O presidente da Casa, Bruno Lambreta (PSDB) e Perpétua sugeriram que o gerente organizasse uma ouvidoria nos residenciais para ouvir a população.  

Ainda na audiência, a gerente de habitação Fernanda Chaves salientou as dificuldades na gestão das unidades habitacionais. Chaves apresentou alguns dados relativos às unidades irregulares nos residenciais. No Jardins, de 496 casas populares, 56 estão ociosas. No Alto do Moura, de 1488, 826 estão irregulares. No Luiz Bezerra Torres ainda não foi feito o mapeamento por causa da pandemia.

Com relação à infraestrutura, o representante da construtora 2MS responsável pela construção do Luiz Bezerra Torres e do Residencial Jardins, José Olímpio, afirmou que tem mantido um excelente relacionamento com o Executivo, com a Caixa Econômica e com a representante do Grupo Figem & Associados (empresa responsável pelo Trabalho Social do Residencial Jardins e do Residencial Alto do Moura), Elisangela Gonçalves, no quesito manutenção do residenciais. Olímpio afirmou que conta com equipes ativas de segunda a sexta no atendimento aos moradores. 

Ainda representando a construtora, o diretor José Bernardino Neto parabenizou a iniciativa da audiência e enfatizou que está disposto a auxiliar no que for possível.

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