Câmara de Vereadores recebe Gerente Regional da Compesa durante sessão desta quinta-feira (04)
A Casa Jornalista José Carlos Florêncio recebeu na tarde desta quinta-feira (04), o Gerente Regional da Compesa, João Raphael Queiroz, após o pedido realizado pela presidência para tratar das ações realizadas pela companhia no município. Confira nossos destaques:
Um dos principais pontos destacados pelo gerente foram as chuvas que ocorreram nesta última semana, que conseguiram recuperar mananciais de Jucazinho e Santa Cruz do Capibaribe. Isso possibilitou reduzir o rodízio de abastecimento em Caruaru, que antes era de cinco dias com água para quinze dias sem, para cinco dias com água e dez sem.
Ao ser questionado sobre como está o andamento do novo contrato de concessão entre a empresa e a prefeitura, João respondeu que a companhia está trabalhando no plano regional de abastecimento. A demora para a conclusão do novo convênio é a dificuldade para cumprir todas as exigências ambientais.
Além disso, espera-se a definição do novo marco do saneamento básico, que deve ser votado pela Câmara dos Deputados do Brasil. “Foi criado um novo artigo que proíbe qualquer companhia de saneamento renovar diretamente com o município. E como vivemos em uma área que tem disponibilidade hídrica escassa, é muito difícil que a cidade sobreviva sozinha sem parcerias com as empresas. Um novo decreto feito pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, permite às regiões rescindir com as companhias estaduais, o que os obriga a devolver recursos não amortizados. Isso traz uma insegurança muito grande”, lamentou.
João Raphael pontuou que a previsão é investir R$ 610 milhões em sistemas de produção e em sub-adutoras que atendam em bairros. “Nos primeiros cincos anos, serão R$ 230 milhões em recursos. Também serão aplicados R$ 390 bilhões em esgotamentos sanitários. Tudo isso para que, em 2033, 90% da cidade esteja saneada”, pontuou.
Em relação à Zona Rural, o gerente ressaltou que o Segundo Distrito recebe água tratada, mas nos outros três distritos a situação não é a mesma, devido à ausência de adutoras. “Recebemos R$ 820 mil para começar a execução de obras em algumas localidades. Lugares como Pau Santo, não conseguimos atender por falta de adutoras na região.
As comunidades como a Vila do Rafael e Cachoeira Seca e Riacho Doce são atendidas pela Adutora Tabocas, o que segundo o gerente da companhia dificulta os serviços de manutenção. “Existem diversos lugares que são mais altos que a carga hidráulica da rede suporta”, acrescentou.
Ao ser perguntado sobre a conclusão das obras nas da Adutoras do Agreste e Serro Azul, João Raphael mencionou a falta de repasses do governo federal nos últimos anos, o que inviabilizou a conclusão das atividades. “Esperamos que, até o final do ano, tudo esteja finalizado. Na Adutora do Agreste, serão mais de 300 km de redes até o final do serviço”, destacou.
Sobre a situação do Bairro Luiz Bezerra Torres, mencionou que o principal problema da comunidade são os transtornos causados pela limpeza na região, como o acúmulo de lixo, o que facilita a quebra das redes de tubulação.
Em relação ao Bairro Novo Mundo, João Raphael ressaltou que os novos empreendimentos precisam se adequar às normas de abastecimento e esgotamento sanitário. “Quando os novos empreendedores não cumprem as responsabilidades, dificulta para as empresas realizarem os serviços”, reiterou.
Nos bairros São José, Serranópolis, Novo Cedro e Rendeiras, o gerente explicou que o principal problema desses lugares são pontuais ocasionados pela obstrução da rede em certos imóveis.
Siga acompanhando as atividades da Câmara, que também são transmitidas pelo canal 22.2 da sua televisão e pelo Facebook. Para mais informações sobre, acesse http://sapl.caruaru.pe.leg.br/.