Câmara promove audiência pública para discutir retorno dos eventos sociais na cidade
Na manhã desta quarta-feira (05), os membros da Casa Legislativa de Caruaru promoveram mais uma audiência pública virtual. A propositura do vereador Anderson Correia (PP), teve como objetivo discutir o retorno do setor de eventos sociais no município.
O vereador agradeceu a presença e o comprometimento de todos e propôs a criação de uma comissão legislativa municipal para representar o setor de eventos sociais da cidade junto ao Governo Estadual.
Além do propositor, estiveram presentes os vereadores Mano do Som (DEM), Irmão Ronaldo (PROS), Aline Nascimento (Cida), Lula Tôrres (PSDB), Perpétua Dantas (PSDB) e Bruno Lambreta (PSDB), que presidiu a sessão.
Os representantes da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) também se fizeram presentes: Erick Lessa (PP); e Wanderson Florêncio (PSC). Priscila Krause (DEM) esteve representada por seu assessor, Alexandre Cabral.
Wanderson Florêncio (PSC) se comprometeu em propor uma audiência pública na Alepe para ampliar o debate a respeito da temática e buscar junto ao Governo Estadual soluções possíveis para o setor de eventos.
“A Casa Legislativa é espaço de debate para a construção de políticas públicas, por isso defendemos a sensibilidade com todos os setores da sociedade”, destacou a vereadora Perpétua Dantas (PSDB).
Itaquê Sales Fontinele, fotógrafo e representante do Conselho Municipal de Políticas Culturais (setorial de fotografia) e do Coletivo Olhares do Agreste, fez uma apresentação técnica evidenciando as particularidades da cadeia produtiva dos eventos sociais e distinguindo-a das festas clandestinas que tem sido corriqueiras no município.
Felipe Santiago, empresário do setor hoteleiro, trouxe em sua fala que: “Queria reforçar esse sentimento de igualdade que precisamos para voltar a trabalhar, pois a cadeia é muito parecida, mas apenas por causa de um texto estamos impossibilitados de fazer nosso trabalho”.
Klever Lemos, representando os músicos, falou que é necessária uma ação urgente relacionada à categoria, pois “a Lei Aldir Blanc está lá mas, não chega na ponta”.
Renato Machado, representando os donos de salões de eventos, afirma que é importante distinguir os eventos sociais de festas clandestinas. Os primeiros seguem protocolos, possuem cerimonial para organizar toda a festividade. “A gente trabalha com planejamento, não somos como outros setores que podem reabrir em pouco tempo”, afirma Renato Machado.
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