Despoluição do Rio Ipojuca é tema de audiência pública na Câmara
Só é possível despoluir o Ipojuca se os esgotos hoje jogados no rio forem canalizados e destinados ao devido tratamento. Para explicar à sociedade como isso será feito, a Câmara realizará audiência pública, na próxima quarta-feira (14), a partir das nove horas, atendendo proposta do vereador Marcelo Gomes. Os convites para o debate do Projeto de Saneamento Ambiental do Ipojuca, PSA, estão sendo formulados pela Casa Legislativa aos ambientalistas, entidades da sociedade civil e órgãos públicos relacionados ao problema.
O Diretor Ricardo Barreto, da Compesa, especialmente convidado, fará a exposição técnica e responderá aos questionamentos sobre o projeto, financiado pelo Governo do Estado e pelo BID. Detalhes como a recomposição da rede de esgotamento sanitário da cidade, a reforma e a construção de emissários de efluentes, vários no leito do Ipojuca, serão alguns elementos a serem detalhados e esclarecidos. A recomposição ambiental da calha do rio e do ecossistema vegetal ciliar também serão discutidos, na ótica da sustentabilidade.
Para o vereador Marcelo Gomes “despoluir o nosso rio é uma prioridade para Caruaru tendo em vista a degradação ambiental e a ameaça à saúde pública que ele representa. Por isso, a cidade precisa entender o PSA-Ipojuca para que possa dar à Compesa a sustentação social necessária para tocar as obras e serviços”, analisou.
Depois da implantação em Tacaimbó, como projeto-piloto, a Compesa está executando o PSA Ipojuca em Gravatá. Os serviços em Caruaru serão desenvolvidos durante todo o segundo semestre e avançarão em 2018, tendo em conta a complexidade do sistema de esgotamento sanitário de uma comunidade com mais de 350.000 habitantes e com importantes funções de liderança no Agreste.