Pagamento dos profissionais demitidos e ampliação das cirurgias eletivas são temas debatidos na sessão desta terça (23)

A Câmara de Vereadores realizou mais uma sessão plenária virtual nesta terça-feira (23). Foram votadas 69 proposituras, entre indicações, requerimentos e projetos de lei. Além disso, também foram apresentadas 98 proposituras. 

Assim como na sessão plenária anterior, o assunto mais comentado entre os vereadores foi a situação do pagamento dos profissionais demitidos pela prefeitura, no início do ano. Cabo Cardoso (PP) reiterou que ainda existem funcionários com os nomes cadastrados  prestando serviços, o que dificulta a entrada em outros benefícios, como o Auxílio Emergencial.

Ranilson Enfermeiro (PSDB) pontuou as diversas categorias que estão em situação de desalento sem a remuneração do trabalho. Carlinhos da Ceaca (MDB) também cobrou o reembolso dos profissionais demitidos.

Mauricio Caruaru (Podemos), em seu discurso, informou que cerca de 78 funcionários relacionados à Secretaria de Serviços Públicos receberam o pagamento. Além disso, até o final da semana, todos serão remunerados.

Izaac da Saúde (Cidadania) pediu maior ampliação das cirurgias eletivas, tais como hérnia, vesícula e histerectomia. “Pedi à secretaria municipal realizar um mutirão para atender pessoas que estão há muito tempo esperando. Cirurgias como histerectomia, não podem ser feitas em outra cidade.”, comentou.

Perpétua Dantas (PSDB) afirmou que os trabalhadores que atuam no lactário, não receberam os salários referentes ao mês de janeiro. “São trabalhadores que fazem coleta de material orgânico e estão na lista do grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. Eles realizam vários tipos de testes, como tuberculose e hanseníase, além de estarem em contato direto com material contaminado”, declarou.

A parlamentar ressaltou o projeto de lei, de sua autoria, que institui as zonas calmas e o aumento do tempo semafórico. “É um aumento mínimo que vai facilitar o fluxo de pessoas idosas, deficientes, gestantes e crianças. Precisamos discutir mobilidade urbana de maneira mais ampla, não somente na perspectiva do condutor de veículos ou nas vias públicas. Bairros como Maurício de Nassau passam por esses transtornos relacionados ao fluxo de veículos. Tivemos em 10 anos a duplicação da frota de veículos nas cidades”, acrescentou.

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