Sessão desta quinta-feira (25) é marcada por pedidos de construção de delegacia especializada e promoção de audiências públicas

A Casa Jornalista José Carlos Florêncio realizou mais uma sessão plenária virtual, na tarde desta quinta-feira (25). A reunião foi comandada pela vereadora Aline Nascimento (Cidadania), que substituiu o presidente Bruno Lambreta (PSDB), ausente na sessão. Foram votadas 74 proposituras, entre indicações, requerimentos e projetos de lei. Além disso, também foram apresentadas 96 proposituras.

Cabo Cardoso (PP) comentou a indicação, de sua autoria, que pede a implantação de uma delegacia especializada em crimes contra o patrimônio. “Caruaru é a quarta cidade mais populosa do estado.  Consequentemente, há uma tendência  de aumento desses tipos de crime. Bairros como São João da Escócia, Salgado, Cidade Jardim e Riachão sofrem com a violência”, lamentou.

Anderson Correia (PP) solicitou a realização de uma audiência pública, que visa discutir os direitos dos animais, os deveres do poder público e debater o combate aos maus-tratos dos bichos. “Nesse encontro, vai estar presente o delegado Matheus Layola, o juiz federal Vicente Ataíde Júnior, e o professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Francisco Garcia. Em relação a crueldade contra os bichanos, até a polícia tem dificuldade em combater os delitos. O animal não pode ficar ao lado do tutor que o agride e não cuida corretamente", ressaltou.

O parlamentar também pediu a criação de uma oficina de transformação do barro e a formação de novos oleiros no Alto do Moura.

Fagner Fernandes (PDT) também requereu uma audiência pública para tratar a situação dos autistas. “É preciso entender como está a situação dos pais, neste momento delicado de pandemia da Covid-19, a infraestrutura na realização do ensino e a falta de profissionais capazes de atenderem esse público”, pontuou.

Ricardo Liberato (PSDB) criticou a decisão do Governo do Estado de restringir apenas as atividades econômicas de algumas regiões, incluindo Caruaru, na última terça-feira (23). "Tomar essa medida, somente após o carnaval, é uma escolha abrupta e coloca a vida de mais pessoas em risco. Toda a rede hospitalar do estado está no limite da capacidade para receber pacientes vítimas da Covid-19”, enfatizou, defendendo que as autoridades sanitárias estaduais já deveriam ter agido antes da festa em todo o território estadual, não somente em alguns lugares.

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