Sessão desta terça-feira (02) é marcada por debates sobre a Zona Rural e reabertura de bibliotecas municipais
A Câmara de Vereadores realizou mais uma sessão plenária virtual nesta terça-feira (02). Foram votadas 69 proposituras, entre indicações, requerimentos e projetos de lei. Além disso, também foram apresentadas 85 proposituras.
Val Lima (PSL) comemorou a chegada das chuvas, que beneficiam os moradores da Zona Rural, mas ponderou sobre a necessidade de aquisição de equipamentos, como tratores, para o melhor aproveitamento dos serviços no campo. "Choveu em praticamente todos os distritos. O único porém foram os barreiros secos, em algumas localidades, em virtude da ausência de equipamentos. Os serviços de aração, sobretudo no 2° Distrito, necessitam ser pontuais”, explanou.
Filipe José (PTB) falou da necessidade de parcerias para que os agricultores tenham melhores condições de trabalho. “Caruaru possui uma enorme extensão rural. É necessário trabalhar em conjunto com as associações rurais. Atualmente, temos de 35 a 40 associações espalhadas pela Zona Rural, em sua maioria composta por agricultores ou empreendedores rurais", pontuou.
Nelson Diniz (Cidadania) solicitou ações junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), para que a instituição possa trazer à Zona Rural, cursos com o objetivo de organizar, administrar apoios ao pequeno produtor rural da cidade.
Perpétua Dantas (PSDB) requereu a reabertura das bibliotecas Álvaro Lins e Aleixo Leite. “O Brasil perdeu mais de 4 milhões de leitores nos últimos quatro anos. De 2015 a 2019, a porcentagem caiu de 56% a 52%. As crianças dos 5 aos 10 anos, que não leem, ultrapassam os 40%. Caruaru é um celeiro de cultura e só transformamos nossas vidas através da educação", descreveu.
A vereadora expôs também o seu projeto de lei que institui medidas de prevenção e de enfrentamento à importunação sexual de mulheres nos transportes coletivos da cidade.
Anderson Correia (PP) pediu maior atenção do setor jurídico da Câmara para a aprovação de projetos considerados inconstitucionais. "Sabemos que algumas demandas são com o poder executivo. Mas trago o exemplo do projeto de lei que proíbe a locação de cães no município. O animal é um ser de direitos, reconhecido pelo Superior Tribunal Federal (STF), e deve ser mais bem tratado”, reiterou.
O Presidente da Casa, Bruno Lambreta (PSDB) defendeu o trabalho da equipe jurídica, que tem como embasamento a Constituição Federal e a Lei Orgânica do município. Segundo o parlamentar, a sua principal função é elaborar os pareceres a serem apresentados ao Poder Legislativo.
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