Vereadora lembra Dia Mundial da Síndrome de Down

por Victor Vargas — publicado 20/03/2015 00h00, última modificação 11/10/2024 08h25
A vereadora Rosimery da Apodec (DEM) divulgou um artigo, nesta sexta-feira (20), lembrando...

A vereadora Rosimery da Apodec (DEM) divulgou um artigo, nesta sexta-feira (20), lembrando o Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março. A parlamentar é presidente da Associação dos Portadores de Deficiência de Caruaru, entidade que presta assistência também a portadores da síndrome. “Trabalhamos com eles nas atividades esportivas e no atendimento de BPC, que é o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, além de oferecer atendimento odontológico”, destacou Rosimery.

Confira a íntegra do artigo da vereadora:

21 de março – Dia da Síndrome de Down

O Dia Internacional da Síndrome de Down – 21 de março já era lembrado em diversos países, mas agora passou a fazer parte do calendário oficial de 193 países membros das Nações Unidas – ONU. A data foi escolhida pela Associação Internacional, Down Syndrome International, em alusão aos três cromossomos no par de número 21 (21/3) que as pessoas com Síndrome de Down possuem. No Brasil estima-se que 300 mil pessoas tem a síndrome.

A Síndrome de Down não uma doença. É uma ocorrência genética natural e que no Brasil está presente em todas as raças. Por motivos ainda desconhecidos, durante a gestação, as células do embrião são formadas com 47 cromossomos, no lugar dos 46 que se formam normalmente. O material genético em excesso (localizado no par de número 21) altera o desenvolvimento regular da criança. Os efeitos do material extra variam enormemente de indivíduo para indivíduo, mas pode-se dizer que as principais características são os olhos puxados, o bebê ter menos coordenação motora, e o desenvolvimento em geral se dar em um ritmo mais lento.

Com apoio para seu desenvolvimento e a inclusão em todas as esferas da sociedade, as pessoas com Síndrome de Down têm rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas com Síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, escrevendo livros, se casando e até chegando à universidade. Elas merecem ser olhadas pelo potencial que podem desenvolver, pois são capazes. Esse olhar muda a vida da criança.

Rosimery da Apodec

*Vereadora pelo DEM e presidente da Associação dos Portadores de Deficiência de Caruaru – Apodec

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