Vereadores inspecionam obras de calçadão e cobram acessibilidade
A convite da vereadora Rosimery da Apodec (DEM), os vereadores Carlos Santos (PRB), Nino do Rap (DEM) e Romildo Oscar (PTN), integrante da Comissão de Obras e Urbanismo da Câmara Municipal de Caruaru, fizeram, na manhã desta terça-feira (25), uma visita às obras de revitalização do calçadão das avenidas Rio Branco, Manoel de Freitas e Agamenon Magalhães. As obras foram iniciadas no mês passado. A preocupação da vereadora, que é cadeirante, foi verificar se o projeto da prefeitura incluiu acesso facilitado e sinalizado para os portadores de deficiências, principalmente visual e motora.
“Eu quero alertar para a necessidade que todos os deficientes têm de ter acessibilidade, tendo em vista que estamos em um momento em que está todo mundo preocupado com questão de Copa, de Olimpíadas, mas Caruaru também precisa de reforma na avenida, que é um local central, onde todas as classes e comunidades circulam”, ressaltou Rosimery, que também é presidente da Associação dos Portadores de Deficiência de Caruaru, a Apodec.
“Quando você está com uma pessoa que precisa da acessibilidade – e que é cadeirante – você sente na pele a real dificuldade do acesso a órgãos públicos, bancos, igrejas, shoppings, ou apenas o simples ato de atravessar uma rua”, disse o vereador Carlos Santos, que observou a importância da acessibilidade fazer parte do projeto elaborado pela prefeitura. “É preciso ouvir as pessoas que necessitam da acessibilidade para fazer um projeto e planos para construções ou reformas que tragam melhorias para a cidade”, concordou o vereador Nino do Rap.
Rosimery da Apodec disse que ainda não teve acesso ao projeto da reforma do calçadão e está preocupada, pois, na visita às obras, não visualizou nenhum ponto de acesso projetado para os deficientes, em especial para os que dependem de uma cadeira de rodas para se locomover. “Os vereadores viram a dificuldade que é para um deficiente circular naquele setor onde várias rampas estão irregulares, que não estão atendendo à Lei de Acessibilidade, a nº 10.098, que não estão de acordo com as normas da ABNT”, denunciou a parlamentar, que espera conseguir ver o projeto para fazer um relatório e apresentar no plenário da Câmara, para depois encaminhar à prefeitura. “Nosso papel, enquanto legisladores, é cuidar também da inclusão dos menos favorecidos, nesse caso, os portadores de deficiência”, pontuou Rosimery.
Guanabara Comunicação/AscomCâmara